Desconectada

A Glau, do Coisa de Mãe, postou ontem no FB este vídeo. Depois de assisti-lo, quis escrever sobre algo que tenho pensado nos últimos dias.

Desde que meu mais velho entrou de férias, a agitação e a falta de rotina reinaram aqui em casa. A casa, por sinal, vive bagunçada, há muitas coisas que estão por fazer – não relacionadas à casa necessariamente – há muito tempo.

Mas, sabe, eu adoro ficar aqui no computador. É como se fosse minha “caixa do nada” (ainda vou escrever sobre esse vídeo, por enquanto, veja-o aqui), onde eu posso ficar em paz dessa loucura de “naõ-eu” que vivo o dia inteiro. Aqui, eu posso ser qualquer tentativa de mim mesma, porque outside, sou mãe, dona-de-casa, esposa e etc., menos um “eu genuíno” (que, tá, filosofica e espiritualmente falando, não há).

Aí, por causa de toda a loucura que estes dias têm me tomado, decidi ficar essa semana sem o computador. Acabei por um pouco angustiada, porque adoro vir aqui, escrever um pouco, ler mais um pouco…

Hoje pela manhã, assisti ao vídeo. Ele veio de encontro com tudo que tenho refletido. Quando a gente está de frente para o computador, de certa maneira, vira as costas para a realidade. É uma forma de lidar com tudo o que está pesado, pode ser um meio de fuga, como algumas pessoas que bebem e outras que jogam.

Quando deixo meu computador desligado, escrevo menos no blog, converso menos pelo FB e pelo Twitter, faço menos amizades virtuais e networking.

Em compensação, vivencio mais coisas com aquele que pede tudo, que pede muito, mas, principalmente, a atenção da própria mãe.